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Mancheguinha Chef espanhol com estrela Michelin apresenta versão inusitada da francesinha Sabores
O empresário simpatizou com ele e convidou-o para trabalhar ao balcão d’A Regaleira. Outra novidade que vai encontrar em exclusivo no restaurante A Regaleira é um cerveja artesanal criada de propósito para harmonizar com esta francesinha única e com o seu molho. Em conjunto com o irmão, Tiago Passos, resolveram reabrir o emblemático restaurante da cidade, que foi fundado em 1934 pelo avô, António Passos. Apesar de o espaço não ser o mesmo, fica na mesma rua, uns metros ao lado do original. Dois anos depois, Daniel David da Silva é contratado e inventa aquela que décadas depois viria a ser considerada uma das melhores sanduiches do mundo. “Ao princípio, a Francesinha era um prato servido como lanche, com um pequeno copo de suco de frutas para acalmar a picância.
O fiambre é quase sempre de qualidade banal, e deve ser fatiado fino (quem quer fiambre banal grosso?), e pouco. Na verdade, o picante foi só uma das francesinha com batatas fritas Porto variações introduzidas ao croque-monsieur. O croque-monsieur parece-se com uma tosta-mista encimada com queijo gratinado. A francesinha, por sua vez, é um monstro de carnes e camadas e ingredientes em geral, coberto por um molho intenso.
- Mas esta é a história de uma sanduiche que nasceu num restaurante no centro da cidade, rapidamente ganhou foros de alforria, espalhou-se e hoje é um dos dois símbolos gastronômicos do Porto.
- O molho, feito com cerveja, tomate e especiarias, faz cada francesinha única.
- De facto, o feedback dos clientes logo na abertura não podia ter sido mais favorável.
- “Muitas vezes as pessoas – mesmo os estrangeiros – chegam aqui porque se informaram e sabem que foi aqui que a Francesinha foi criada, mas estamos à procura de mais fotografias para que lhes possamos dar mais contexto”.
- A clássica é boa e recomenda-se, mas a francesinha Locanda Real, em pão bijou com bife, ovo, chourição, mortadela e linguiça fresca é a estrela da casa.
Isso obrigou a três dias de provas e a que, de forma inédita, usasse meios pontos na avaliação, por forma a conseguir distinguir melhor as francesinhas. "Isto é um assunto muito sério", alertou-me a jornalista Teresa Castro Viana, mal nos sentámos no Bufete Fase. Já entrevistou muitos dos grandes mestres do ofício, e já provou quase todas.
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Na maioria das sandes, não quero comer muito pão ou, pelo menos, não quero que o pão torne a mastigação fastidiosa. Na prova na Yuko, foi muito evidente a mudança de perfil da francesinha gratinada. O processo de gratinar acentua o sabor do queijo – fazendo-me lembrar aqueles rebordos tostados das tostas-mistas – e sobrepõe-se a outros ingredientes. A Yuko mereceu, todavia, estar presente entre os sete finalistas, por causa do molho, equilibrado e guloso, e pela montagem e qualidade dos ingredientes. Antes de chegar a Leiria, coloquei uma story no Instagram, a perguntar aos meus seguidores qual era a sua francesinha favorita no Porto.
Só mais tarde é que começou a ser servida nas refeições”, afirma Francisco Passos. É por isso que as outras Francesinhas não são consideradas concorrência. “Somos convidados para todos os festivais, porque a origem do prato é consensual, mas nunca vamos a nenhuma. É aqui que se faz a verdadeira Francesinha”, mesmo que outros se possam orgulhar de ostentar cartazes a dizerem que “são as melhores”. Na sua confecção, o molho da Francesinha é picante, ou não fossem -para Daniel David da Silva – as francesas eram picantes.
Não sou fã do seu pão, por ser demasiado grosso e vir tostado de forma apressada, mas reconheço que não há melhor para estômagos ávidos de hidratos e de proteína. Para quem ficou curioso sobre a história original da francesinha, podemos dizer em traços gerais que a receita foi inventada por Daniel David Silva. Este barman foi descoberto por António Passos numa das suas viagens pela Europa.
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Não perca a chance de descobrir onde comer francesinhas em Lisboa e quais são as melhores escolhas, do clássico ao inovador. As francesinhas gratinadas, como as da Yuko ou as da Locanda, popularizaram-se nos últimos anos e são distintas. O queijo, de tipo flamengo, é colocado no topo da sandes, e vai ao forno.
“Muitas vezes as pessoas – mesmo os estrangeiros – chegam aqui porque se informaram e sabem que foi aqui que a Francesinha foi criada, mas estamos à procura de mais fotografias para que lhes possamos dar mais contexto”. “Muitas vezes dizem-nos que devíamos ter registado o molho, mas ainda bem que não o fizemos, porque assim estamos na história do Porto, o que é uma honra e um orgulho”. Todos os dias, pela manhã, “há mais de cem pessoas que entram pelo restaurante porque fazemos parte dos roteiros turísticos e os guias os trazem aqui”.





